A chegada!
- Carla Filippo Beserra
- 24 de nov. de 2018
- 2 min de leitura

Quando você vai conhecer um lugar pela primeira vez não sabe ao certo o que encontrar, como será, como vai reagir e muito menos imaginar tudo o que esse lugar tem para oferecer.
E essa é a parte mais legal.
Quando estávamos no avião, tive tempo suficiente para a minha cabeça não parar, afinal, de São Paulo para Amsterdã foram quase 13 horas.
Eu acho incrível a capacidade que temos de pensar em muitas coisas e não pensar em nada ao mesmo tempo, pois era assim que eu me sentia, cabeça cheia de nada. Eu pensava muito em como seria essa nova vida, longe das pessoas que mais amamos, longe de tudo o que conhecemos, o contato com uma nova língua (e que língua!), uma cultura completamente diferente, e claro, como eu ia sobreviver ao frio.
Isso tudo passou ao descer do avião. O cansaço da 1a. viagem internacional e o frio na barriga já eram um só. Não via a hora de chegar no hotel, tomar um banho, comer e dormir (claro! rs). Aquele primeiro contato com a língua, a grande pergunta na polícia federal: O que você veio fazer aqui e o peso da resposta. Sim, agora definitivamente eu ia morar aqui. E naquele momento eu não tinha a menor ideia de como seria. A única certeza que eu tinha era olhar para o lado e ver ele comigo, eu sabia que nunca estaríamos sozinhos. ❤️
Pegamos um táxi (era uma van enorme, por conta das 6 malas) e o caminho até lá já foi incrível! MILHARES de bicicletas no caminho, uma paisagem completamente diferente de tudo o que eu já tinha visto, pessoas bonitas e enfim, o hotel!
Pausa para a melhor coisa que eu percebi ao pisar fora do aeroporto. ESTAVA CALOR! De um jeito que eu nunca esperei encontrar aqui, e mal sabia eu que ele ia ficar.
Depois de um banho e uma dormida, fomos sair para procurar comida, e aí, o primeiro grande impacto da mudança: nenhuma comida boa! Fomos em 3 restaurantes, o 1° só aceitava cartão (tínhamos acabado de chegar, claro que só tínhamos dinheiro), o 2° tinha comidas super estranhas e que não iam sustentar a fome daquela hora, e por fim, o último tinha algumas saladas super caras. Paramos de andar, voltamos para o hotel e comemos uma bela de uma massa (que por sinal, é o tipo de comida que conforta a barriga e alma depois de uma longa viagem, rs)!
E nesse momento só nos restava descansar, pois iríamos nos mudar para a casa temporária no dia seguinte.
Ei Carla,
Chegar/partir é sempre um desafio!Muito legal ler o seu texto e conhecer um pouco como foi sua experiência ao chegar na Holanda. Parabéns, muito sucesso na escrita do seu blog e que você tenha muitas experiências sensacionais neste país!!! bjos